Ventre de calor e esperança
Nas entrelinhas com Carl@ta - Podcast
"... mulher é ser único
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Um silêncio que aprisiona a mente
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"... Em solidão ainda conseguimos sorrir, libertar riso, mas derramamos lágrimas
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A saudade nunca adormeceu o sentimento
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"... enche-me o coração de pesar,
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A amizade pode permanecer mesmo no silêncio da distância
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"... Renovamos e nascemos sempre de novo enquanto tivermos amigos e afastarmos os inimigos da generosidade,
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Vida fechada em clausura do dia
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"... a vida fechou-se na clausura
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Procura cada recomeço dentro de ti
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"...A fonteira do tempo instalou-se naquele acaso, embarquei na minha própria história,
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A poesia da palavra nunca perecerá
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"...
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Meu Porto de Abrigo
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"..."
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O sol concede-me o fermento para viver
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"..."
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Beijas-me a alma de água e de emoção
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oh mar azul que me esgotas de tanta loucura e beijas-me a alma de emoção quando te venero e entras neste meu pobre coração que só quer um canto, somente meu, para encostar-me e dizeres-me para onde essas águas vão.
info_outlineFechado em casa de mente
As velhas cortinas das janelas estreitas pouca luz deixam entrar e, se por algum motivo procuraria encontrar-te, sei que mal me verias nesta escuridão a que confinei-me nestes últimos meses, preso à escrita, preso ao alimento da minha alma que é dedicar-te em pleno o meu amor, a minha admiração a ti doce criatura...
Texto escrito a duas mãos por João Dordio e Carlota Marques Canha
in "Duetos Dordianos Alma a duas mãos", In-Finita, 2020
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