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#393 Vinícius Rodrigues

Endörfina com Michel Bögli

Release Date: 01/04/2025

#419 Júlio Pieroni show art #419 Júlio Pieroni

Endörfina com Michel Bögli

O esporte o acompanhou desde os primeiros anos — ainda nos tempos de escola, era daqueles alunos que se envolviam em tudo: das corridas de velocidade ao handebol, passando até pela patinação. Aos 11 anos, tornou-se sócio do Esporte Clube Pinheiros, onde mergulhou de vez no universo esportivo. Foi bicampeão paulista de handebol depois dedicou-se ao karatê Kyokushin, conquistando o título de vice-campeão brasileiro na faixa azul. Seu mestre deixou nele marcas indeléveis — como a filosofia do espírito de guerreiro, a disciplina e o desejo de superação. Nos anos 1990, antes da...

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#418 Mirco Cevales show art #418 Mirco Cevales

Endörfina com Michel Bögli

Meu convidado cresceu em uma casa onde a disciplina e o esporte faziam parte do dia a dia, ele e os irmãos aprenderam a nadar com o próprio pai, que os despertava ao amanhecer para fazê-los correr, fazer flexões, barras e abdominais. Em meio a torneios caseiros de pingue-pongue e pedaladas pelas ruas do bairro, foi desenvolvendo uma paixão pelo movimento — fosse no voleibol escolar ou nas primeiras piscinas que frequentou em São Bernardo, Mogi e São Paulo. Apesar de se considerar um nadador mediano no estilo costas, esteve sob a orientação de bons técnicos, que mais tarde se...

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#417 Marise Nunes show art #417 Marise Nunes

Endörfina com Michel Bögli

Durante as férias de verão, ela adorava passar horas no mar com seu pai — tanto que sua mãe costumava dizer que ela quase aprendeu a nadar antes de andar. Depois da escola, brincava na rua, pedalava, jogava bola e subia em árvores. Inquieta por natureza, aos sete anos foi levada à piscina para tratar sua bronquite asmática. A água fria não a incomodava, desde que pudesse brincar na piscina após as aulas. Quando passou da escolinha para os treinos com a equipe do clube, o prazer dos momentos na água transformou-se em trauma quando, aos doze anos, duas competições mal-sucedidas a...

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#416 Pedro Cerize e Ciro Violin show art #416 Pedro Cerize e Ciro Violin

Endörfina com Michel Bögli

Ele ingressou no triathlon graças ao incentivo do tio e, durante os primeiros 15 anos, dedicou-se às provas curtas. Sua estreia em uma prova de Ironman em 2009, foi motivada por um boato sobre a eventual mudança de local do Mundial de Kona e veio acompanhada do título de campeão amador do Ironman Brasil — o passaporte para sua primeira experiência no mundial naquele mesmo ano. No ano seguinte, com uma preparação minuciosa, conquistou o título de campeão da sua faixa etária e o vice-campeonato mundial amador no Havaí. Após uma breve incursão como profissional, encerrou sua...

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#415 Nestor Freire show art #415 Nestor Freire

Endörfina com Michel Bögli

O esporte sempre foi uma constante na sua vida. Praticou judô e  chegou à faixa preta de kung-fu. Ainda sem imaginar até onde as duas rodas o levariam, praticou o mountain bike. Formou-se engenheiro mecânico, por mais de duas décadas atuou na área comercial e, entre metas e reuniões, amadureceu em silêncio o chamado para uma vida mais autêntica. Ao decidir ouvir esse chamado, deu início a uma jornada que o levaria para longe das convenções e cada vez mais para dentro de si mesmo. A bicicleta, que o acompanhava desde a infância, tornou-se então instrumento e símbolo de...

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#414 Paula Narvaez show art #414 Paula Narvaez

Endörfina com Michel Bögli

Apesar de ter experimentado diversas modalidades durante a infância, ela não era afeita aos esportes. Quando tinha 15 anos de idade, pisou numa academia de ginástica em busca de alinhar sua estética aos padrões das capas das revistas para adolescentes da época. Pegou gosto pela musculação e, como parte do treino aeróbico, fazia aulas de corrida na esteira e de ginástica. Engravidou cedo, e foi graças à ajuda da mãe que graduou-se em Administração. Depois de dois anos trabalhando como produtora de moda de uma estilista, foi trabalhar na mesma função para a revista O2. Lá,...

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#413 Mariana Pontes show art #413 Mariana Pontes

Endörfina com Michel Bögli

Ela cresceu entre as montanhas e trilhas da região metropolitana de Belo Horizonte e carrega na mochila mais do que equipamentos: leva uma filosofia. Para ela, movimento não é só gesto atlético – é linguagem do corpo, prevenção, cura. Acredita que capacidades físicas não são dons, mas diálogos: se não forem estimuladas, se calam. Na infância, foram as brincadeiras no mato e os rios de Minas que a ensinaram a amar a natureza. Na adolescência, o Eco Challenge na TV mostrou que aventura não era só esporte, mas estratégia e resistência psicológica. A sua primeira corrida de...

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#412 Mariana Scarpelli show art #412 Mariana Scarpelli

Endörfina com Michel Bögli

Ela foi uma criança e adolescente ativa. Brincava na rua de pega-pega, esconde-esconde, depois, na adolescência entrou na onda dos patins e andou de bicicleta. Formada em Nutrição, atuou em hospitais, UTIs, maternidades e na Saúde da Família. Para manter-se ativa, praticava musculação e aulas na academia, até aceitar, com ceticismo, o convite para sua primeira corrida de rua. O bom resultado a deixou animada e continuou correndo por alguns anos, treinando quando a rotina permitia. Casou-se e, em busca de mais qualidade de vida, mudou-se para Imbituba, Santa Catarina. Lá, abriram uma...

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#411 Alexandre Manzan show art #411 Alexandre Manzan

Endörfina com Michel Bögli

Nascido em Brasília, filho de um casal de mineiros que migraram em busca de oportunidades, cresceu em Sobradinho, cidade-satélite onde a infância foi marcada pela liberdade, pelas aventuras e pelo início de uma longa relação com a bicicleta. Aos 7 anos, a pedido do pai, encarou sozinho, com sua Caloi Jovem, um percurso de 15 quilômetros até a casa de um tio. No trajeto, enfrentou subidas exaustivas, descidas alucinantes e contou com a generosidade de estranhos. Esse “rito de passagem” o ensinou, entre outras lições, que “para cada subida há uma descida” — sabedoria que o...

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#410 Victor Castello Branco show art #410 Victor Castello Branco

Endörfina com Michel Bögli

Na sua infância, o futebol ocupou grande parte de seus dias, mesmo quando morou na Holanda. Mas foi no hipismo que encontrou seu primeiro grande desafio. Disciplina, precisão e a convivência rotineira com as derrotas moldaram sua mentalidade competitiva. Conquistou títulos expressivos, como o de Campeão GP Indoor Juvenil, Campeão Paulista de Juvenil e terceiro lugar no Campeonato Brasileiro Jr., e almejou uma carreira profissional, mas as escolhas da vida o levaram para outro caminho. Foi estudar Business na Boston Universtiy, mas, depois do primeiro ano, ficou tentado a retornar ao...

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Ele acredita que sua verdadeira vida começou em 2013, no dia em que sofreu um grave acidente de moto em Maringá, no Paraná. À primeira vista, parecia o início de um fim. Mas a visita inesperada de uma campeã paralímpica mudou tudo. Ela o encorajou com palavras simples e certeiras: “O Brasil estava precisando de um atleta mesmo, ainda bem que você chegou.” Foi ali, no leito de um hospital e com um futuro incerto, que brotou o desejo de se tornar um atleta.

Cinco dias após o acidente, decidiu que seria corredor. Em menos de cinco meses, já havia trocado Maringá por São Paulo, com a ambição de integrar a seleção paralímpica brasileira. Uma determinação inabalável, alimentada por uma mentalidade renovada e uma coragem inédita, qualidades que, segundo ele, nunca haviam se manifestado antes do acidente. O homem de antes cedeu lugar a outro, que carregava consigo uma nova visão de vida. Seu objetivo: tornar-se um dos melhores velocistas do mundo.

O início, como é para tantos, foi marcado por desafios e frustrações. A mais difícil de todas as provas, segundo ele, foi a não classificação para os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. A dor de não competir em seu país serviu como combustível. Determinado a superar a decepção vivida, ele entrou no top 3 mundial em 2017 e, dois anos depois, estabeleceu um novo recorde mundial nos 100 metros T63, com a marca de 11s95.

Em sua estreia nos Jogos Paralímpicos, em Tóquio 2021, ele subiu ao pódio com a medalha de prata, a apenas um centésimo do lugar mais alto. Não satisfeito, seguiu acumulando conquistas, como a prata no Campeonato Mundial de Atletismo Paralímpico em Paris e, finalmente, mais uma medalha paralímpica, com o bronze nos Jogos de Paris 2024.

Fora das pistas, ele também protagonizou discussões importantes sobre acessibilidade como participante do Big Brother Brasil de 2024, tornando-se o segundo atleta paralímpico da história do programa.

Conosco aqui está um dos maiores velocistas paralímpicos do Brasil, atleta ASICS que não tem receio de desafiar seus limites, inspirando milhares de pessoas com sua história de superação, resiliência e busca pela excelência, e cujo legado transcende as pistas, ecoando como uma verdadeira lição de vida e coragem, o primaveirense Vinícius Gonçalves Rodrigues.

Inspire-se!

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